Família Bastos

Uma viagem de 3.200 anos em busca de suas origens

Vista da Praça da República, em Cabeceiras de Basto, Portugal. Foto: © Câmara Municipal do Concelho de Cabeceiras de Basto <http://cm-cabeceiras-basto.pt>.
Cabeceiras de Basto nos dias de hoje


CONTEÚDO

  1. Introdução
  2. Como ler esta genealogia
  3. Genealogia da Família Bastos
    Gomes Viegas de Basto (da 1ª à 27ª geração)
    1. Amalaric II, rei dos visigodos (da 25ª à 40ª gerações)
    2. Clotilde de França (da 25ª à 43ª gerações)
      1. Marcomir IV, rei dos francos (da 44ª à 75ª gerações)
      2. Athildis de Colchester, rainha dos francos (da 44ª à 63ª gerações)
        1. Iulus, alto-sacerdote de Tróia (7 gerações)
    3. Sahakanoysh Souren Pahlav, princesa da Armênia (da 28ª à 47ª gerações)
      1. Alexandre da Judéia (da 45ª à 89ª gerações)
      2. Tigranes II, rei da Armênia (da 48ª à 69ª gerações)
        1. Wahibre Haibre, faraó do Egito (da 65ª à 121ª gerações)
        2. Rhodogune da Babilônia (da 65ª à 82ª gerações)
  4. Genealogias míticas relacionadas
    1. Jesus Cristo até Adão e Eva (76 ou 61 gerações)
    2. Frimute até Jesus Cristo (13 gerações)
    3. Amram até Jacó (4 gerações)
    4. Dardanus até Noé e até Júpiter e Electra (11 e 2 gerações)
      Basia Asia até Corybas e Demonice (4 gerações)
  5. Histórico das alterações
  6. Fontes consultadas
  7. Contato (e-mail)

 

Feito no Brasil 2005-2008, Gabriel Nogueira Bastos Soledade. Última alteração em 14 de dezembro de 2008.
As informações contidas neste site podem ser utilizadas desde que com citação de fonte.


INTRODUÇÃO

Tendo origem no nobre Gomes Viegas de Basto, o primeiro a usá-lo como nome de família e a transmiti-lo aos seus descendentes, o sobrenome Bastos (e suas variantes: de Basto, do Basto, de Bastos etc.) é do tipo toponímico, ou seja, originou-se do nome de algum lugar. Esse Gomes Viegas, proveniente da família Barroso, nasceu por volta do ano 1160 numa região de Portugal chamada Cabeceiras de Basto, e por isso recebeu esse sobrenome.

Gomes Viegas de Basto teve provavelmente cinco filhos, três dos quais receberam o sobrenome e transmitiram-no aos seus descendentes até os dias de hoje.

A genealogia de Gomes Viegas de Basto, aqui apresentada, é composta por nobres das mais variadas origens familiares e geográficas.

Nela estão presentes condes e reis de Castela, Leão, Portugal e diversas outras Casas européias, líderes de Roma (imperadores, cônsules, senadores) e de Israel (altos-sacerdotes), famílias reais britânicas, bárbaras (godos, visigodos, ostrogodos, francos sicambros e simérios), bizantinas, armênias, persas, assírias, babilônicas, sírias e egípcias (faraós).

Além disso, há alguns casos de pessoas lendárias, que existiram de verdade mas que têm histórias míticas ou mitológicas. Para esses indivíduos, também foram acrescentadas suas genealogias míticas, que muitas vezes terminam em deuses como Júpiter ou em homens mitológicos como Adão e Eva.

Vale lembrar que, por ser um sobrenome de origem geográfica, nem todos os Bastos existentes hoje provêm da mesma família, já que diversos grupos o adotaram simplesmente por viverem ou terem relação com o lugar de Basto. Isso também se aplica à heráldica, ou seja, não existe um único Brasão de Armas que valha para todos os Bastos (BASTOS, 1999).

Este website será atualizado conforme aparecerem mais dados. Por isso, é claro que eu ficaria MUITO agradecido se recebesse dicas ou materiais que pudessem corrigir possíveis erros nesta árvore genealógica ou fazê-la crescer mais um pouco. Por isso, se você tiver algo que possa ajudar, por favor envie um e-mail para mim.


COMO LER ESTA GENEALOGIA

1. Disposição dos quadros

Árvores genealógicas, ou simplesmente genealogias, podem ter finalidades diferentes e, por isso, podem ser construídas e ter seus personagens dispostos de maneiras diferentes.

Esta árvore é apresentada na forma de quadros de ascendência, conhecidos como Ahnentafel. Eles mostram os ascendentes diretos dos indivíduos, geração a geração, identificados por uma numeração padrão.

As pessoas finais de cada quadro apresentam links que abrem as continuações da árvore a partir delas próprias.

2. Uso de cores

Nos quadros de ascendência, as cores nas quais aparecem os nomes das pessoas significam algo. Pessoas em verde-oliva representam fins-de-linha parciais, ou seja, pessoas das quais só se sabe pai ou mãe; pessoas identificadas com cor verde são fins-de-linha verdadeiros, das quais não se sabe sobre as gerações anteriores, e portanto não se pode continuar a árvore.

Quando aparece apenas um indivíduo por geração num grande intervalo de gerações, essas cores não serão usadas para evitar poluição visual.

Além disso, no quadro de Jesus Cristo, foram usados castanho e azul para identificar as duas diferentes versões bíblicas de sua genealogia.

3. Uso de janelas

Quando houver imagens, fotografias, biografias ou outros dados extras disponíveis, haverá ao lado do nome da pessoa um ícone que, ao ser clicado, abrirá uma página em outra janela. Isso também ocorre quando uma genealogia mítica for aberta. No caso de imagens e fotografias, haverá junto ao nome o ícone ; se houver biografias ou outros dados textuais, haverá o ícone .

4. Numeração

As pessoas são identificadas por números calculados de acordo com os quadros de ancestrais Ahnentafel. Essa numeração funciona da seguinte maneira: com exceção do número 1 (que aqui é Gomes Viegas de Basto), todos os números pares representam homens e todos os números ímpares representam mulhres. O número do pai de uma pessoa pode ser encontrado multiplicando-se por dois o número da própria pessoa; para achar o número da mãe, multiplica-se por dois e soma-se um. Por exemplo, o pai da mulher de número 17 é 2×17=34, e sua mãe é (2×17)+1=35. O filho ou filha de uma pessoa será sempre a parte inteira do resultado da divisão do número do pai ou da mãe por dois. Para se chegar à filha 17 do exemplo, pode-se fazer: 34/2=17 e 35/2=17,5.

Além disso, usando-se uma matemática um pouco mais complexa, pode-se também descobrir a geração à qual uma pessoa pertence. Tecnicamente falando, se p é o número da pessoa e g o número da sua geração (contando-se da mais recente para a mais antiga), é definida a relação g = INT (log2 p) + 1. É desta fórmula que provêm também as relações descritas no parágrafo anterior. Para facilitar, no entanto, o número das gerações estará sempre indicado.

5. Notação dos nomes

Os nomes estão escritos na sua forma latinizada, de preferência em sua língua original, quando isso for possível. Quando há variações de escrita dos nomes, as formas encontradas estão indicada entre parênteses ( ). Quando para a mesma pessoa foram encontrados nomes diferentes, as opções estão indicadas entre colchetes [ ].

6. Símbolos

Alguns símbolos foram usados para evitar escrever palavras que se repetem muito. Apesar de seu significado ser reconhecido instintivamente por quase todas as pessoas, aqui está o “glossário”: * indica nascimento, † indica morte, × indica casamento, a. significa ‘antes de’, d. significa ‘depois de’ e c. significa ‘cerca de’.

7. Fontes

Este site foi construído basicamente a partir de informações coletadas em diversos textos, genealogias e enciclopédias disponíveis na web, mas alguns livros e textos publicados também foram usados. Infelizmente, a lista completa das referências da web foi perdida e, por isso, apesar das minhas tentativas de localizar as páginas novamente, talvez nem todas elas tenham sido citadas.

As referências para as fontes mais significativas estão indicadas logo após as informações pessoais dos indivíduos, e a citação foi feita pelo nome do autor e data, às vezes juntamente com o trecho do texto que foi usado. Referências a trechos da Bíblia estão indicadas conforme a convenção católica.

Se houver uma referência junto a algum título, isso significa que aquela fonte foi utilizada para todas as pessoas (ou grande parte delas) pertencentes àquele título.

8. Agradecimentos

Eu gostaria de agradecer especialmente ao Giancarlo Zeni, que, apesar de não nos conhecermos pessoalmente, incentivou e colaborou muito com dados, textos e dicas de todo tipo para a realização deste trabalho.

Agradeço também ao Gabinete de Imprensa e Relações Públicas da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, que respondeu ao meu e-mail de maneira muito cordial e ainda solicitou que o trabalho fosse disponibilizado na Biblioteca Municipal do Concelho.